07 NOV 2020
Nem sei contar quanto tempo faz que não a via.
As lembranças ainda são fortes dos bons tempos nas salas de aula do curso de jornalismo na UFRN, e nos corredores do campus.
Lembro do início em que a paixão aflorou entre ela e Rogerinho. Era o casal gente boa. A paixão se transformou em amor e o casamento estava escrito no destino. Tiveram um belo casal de filhos.
Até que as intempéries surpreenderam a vida de Ana Rosa Krause. Um câncer de mama apareceu em seu corpo, há cerca de sete anos.
De lá para cá foram muitas lutas. Venceu uma. Veio a cura.
Até que o destino o fez retornar. A tal recidiva.
Dessa vez pegou-a ainda mais desprevenida. Frágil, não mais resistiu. E partiu nesta sexta-feira (6). Apenas 51 anos de idade. Corpo já velado e sepultado, no Morada da Paz.
Era cheia de vida e sorriso largo. Sua marca registrada. Ficou um sentimento danado de tristeza entre família, amigos e colegas de tempos distantes. Como eu. Coração despedaçado.
Que Ana encha a dimensão iluminada do perfume da Rosa que sempre exalou.
E os que aqui ficaram sejam confortados pelo descanso que ela alcançou. E dos maravilhosos exemplos que deixou.
Segue em paz, Ana. Uma Rosa pra você
Autor(a): Eliana Lima