26 ABR 2020
O rei Salman, da Arábia Saudita, deicidiu acabar com a pena de morte para crimes cometidos por menosres. Agora, a pena máxima será de 10 anos para todos os crimes que menores cometerem.
Com o decreto real, cerca de seis homens da minoritária comunidade xiita do país devem escapar da morte, a contar que os crimes foram cometidos quando eram menores de 18 anos.
A decisão chega um dia depois do fim das punições por flagelação, de acordo com o que disse hoje (26) o presidente da Comissão dos Direitos Humanos saudita, Awwad Alawwad.
Os flagelos foram substituídas por prisão, multas ou serviços comunitários.
Segundo a agência France Presse, o príncipe herdeiro, coroado Mohammed bin Salman, tem sido visto como a "força por trás" do fim de algumas restrições públicas de punição e um "mediador" nas interpretações ultraconservadoras da Lei Islâmica que muitos ainda defendem no país.
Informa que o príncipe vem tentando modernizar o país, sobretudo por meio de investimento estrangeiro, para eliminar a má reputação saudita, principalmente na visão das organizações de direitos humanos.
Maaasss...o mundo observa o príncipe com cetiscismo, diante da morte, em 2018, do escritor saudita Jamal Khashoggi, na Turquia, por homens de confiança do herdeiro, que gerou imensas críticas internacionais.
Em tempo
Segundo a Anistia Internacional no Brasil, a "Arábia Saudita executou um número recorde de pessoas em 2019, apesar da diminuição geral nas execuções em todo o mundo".
Diz que "as autoridades sauditas executaram 184 pessoas no ano passado, o maior número já registrado pela Anistia em um único ano no país, desde o ano 2000".
No Iraque, o número de execuções dobrou, "e o Irã manteve sua posição de segundo maior executor do mundo depois da China, onde o número exato de pessoas executadas continua sendo um segredo de estado".
Autor(a): Eliana Lima
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