Mundo

As vacinas mais aceitas para viajantes ingressarem em países 

31 JUL 2021

Foto: Governo de São Paulo

As viagens internacionais começaram a tomar fôlego. Para tanto, é necessária atenção sobre as vacinas que são aceitas ou não nos diferentes países.

Segundo o The Economist, a AstraZeneca é a mais aceita no mundo, com cerca de 119 países reconhecendo-a em viagens. Depois é a Pfizer-Biontech, aceita por cerca de 90 destinos, seguida da Sputnik V, permitida por pouco mais de 60 países.

A Sinopharm vem depois, entre 30 e 60 países, seguida pela Moderna (também entre 30 e 60), Johnson & Johnson (Janssen), aceita por pelo menos 45 governos; Covishield (um pouco mais de 30 - é a versão da AstraZeneca produzida pela Fiocruz no Brasil).

A Sinovac (parceira da Coronavac) é  cerca em cerca de 30 países. Por último aparecem a Covaxin e a CanSinoBio, reconhecidas por menos de 30 locais.

Imunização 

Ficar atento que a União Europeia avisou que este mês não admitirá viajantes vacinados com a Covishield (embora seja idêntica à da AstraZeneca usada na UE), devido não ser aprovada pelo regulador de medicamentos.

Assim, o governo da Índia, onde a vacina é fabricada, ameaçou retaliar. A política também pode afetar destinatários Covishield em outras partes do mundo: 5 milhões de doses foram entregues na Grã-Bretanha.

Exceções

A França, entretanto, apesar de fazer parte da União Europeia, aceita visitantes imunizados com a Covishield  produzida no Brasil pela Fiocruz. Mas não aceita a CoronaVac, que é reconhecida na Suíça.

A AstraZeneca é a mais amplamente aceita e também a mais usada e aprovada pela Organização Mundial de Saúde (junto com a Pfizer-BioNTech, Moderna, Johnson & Johnson e duas vacinas chinesas). Em contraste, a chinesa CanSinoBio é reconhecida por poucos governos.

Previsões 

Quando 2022 chegar, é provável que várias vacinas tenham dificuldades para obter reconhecimento internacional. Por razões políticas, alerta o jornal. 

Alguns países já acenaram com vacinas caseiras, ou produzidas, por meio de reguladores. Outros podem não ter autoridades regulatórias rigorosas para chegar à confiança nos medicamentos. 

Ou seja: viajar será ainda mais complicado entre países diante das burocracias nas fronteiras relacionadas às vacinas contra covid.

Autor(a): Eliana Lima
Fonte: Panrotas



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