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Associação Médica do RN adota tratamento precoce contra covid

26 JAN 2021

Foto: Portal Grande Ponto

Em entrevista coletiva, membros da Associação Médica do Rio Grande do Norte (AMRN) defenderam ontem (25) o tratamento precoce contra a covid-19 com a prescrição de protocolo ivermectina, azitromicina e cloroquina na fase inicial da doença.

Consideram que os medicamentos são eficazes e proporcionam aos pacientes a não evoluírem para estágios mais graves da covid, além de evitar a sobrecarga do sistema de saúde. 

Defenderam a autonomia do médico na observação das especificidades de cada caso. Criticaram a politização da pandemia, que, para eles, confunde a opinião pública, segundo o Portal Grande Ponto.

Presidente da AMRN, o cardiologista Marcelo Cascudo destacou:

- A covid-19 é uma doença nova e os médicos foram adotando suas condutas através da observação diária dos atendimentos realizados. Hoje é ponto pacífico entre a categoria que aquela orientação de só buscar o médico quando se sentir cansado é errada. A nossa recomendação é de que ao sinal dos primeiros sintomas é essencial buscar um médico e este ao observar as condições do paciente, seu histórico e situação prescreve a medicação que ele achar necessária. Também sabemos pela experiência vivenciada ao longo da pandemia que a adoção do tratamento precoce com cloroquina, ivermectina, azitromicina e outras substâncias mostrou eficiência e contribuiu para evitar o agravamento da doença. Portanto, baseado na opinião e experiência de médicos que estão no enfrentamento da covid-19 desde o início da pandemia defendemos essa conduta.

Infectologista que atua nos Hospital Giselda Trigueiro e no Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), a médica Roberta Lacerda observou:

- Hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina são medicamentos usados há muito tempo para outros tipos de doenças e nesse período da pandemia quando aplicados em pacientes infectados pelo novo coronavírus, associados a outras intervenções terapêuticas produziram uma resposta bem positiva. As evidências que observamos no dia a dia atestam o sucesso dessa prática que precisa ser defendida e usada. Já existem diversos estudos e publicações corroborando e comprovando o que estamos vendo diariamente nas unidades de saúde e consultórios. É preciso deixar a população bem informada e dizer que há sim medicação para tratar a covid-19.

Participaram da coletiva de imprensa, realizada no auditório da instituição, o presidente Marcelo Cascudo (cardiologista), Geraldo Ferreira (anestesiologista), Fernando Suassuna (infectologista), Álvaro Barros (cardiologista), Marcos Leão (hematologista), Roberta Lacerda (infectologista), Luiz Alberto Marinho (infectologista), João Maria de Lucena Marinho (cardiologista), como informa o Grande Ponto.

Autor(a): Eliana Lima



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