Duas funcionárias portuguesas do Centro Ismaili em Lisboa morreram hoje (29) vítimas de um ataque com faca.

O suspeito é o afegão Abdul Bachir, que foi ferido na perna pela polícia do país, levado para o Hospital de São José, depois transferido para o Curry Cabral, segundo informou a SIC TV. Ainda não se sabe o que motivou o ataque.

O líder da comunidade ismaelita Nazim Ahmad disse que outros funcionários ficaram feridos, dois em estado grave.

A Polícia Judiciária (PJ) consiedera que o ataque “não tem motivações religiosas e, por isso, não terá sido um ataque terrorista”. 

Morreram no ataque Farana Sadrudin, 49 anos, e Mariana Jadaugy, 24.

De acordo com a SIC, Farana era sobrinha do líder da comunidade ismaelita em Portugal. Sua função era conseguir “casas aos migrantes e era vista como um exemplo, sempre pronta a ajudar”.

Mariana “entrou para a fundação em fevereiro do ano passado, onde acompanhava o dia a dia dos refugiados que, mais do que um trabalho, via como uma paixão e um propósito de vida”. Curiosamente, “tinha em mãos o processo de naturalização do agressor Abdul Bashir”.

As duas mulheres trabalhavam para a fundação Focus, da rede Agah kan, “que tem como missão ajudar e integrar refugiados na comunidade”.

Autor(a): Eliana Lima