Um tiroteio ocorrido na noite dessa segunda-feira (28) em um arranha-céu em Manhattan, Nova York, deixou cinco pessoas mortas, incluindo o próprio atirador. Segundo informações da agência Reuters, confirmadas por autoridades locais, o suspeito usava um fuzil e abriu fogo dentro do edifício comercial localizado na Park Avenue.

Entre as vítimas está um policial do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD), identificado como Didarul Islam, de 36 anos, imigrante de Bangladesh e pai de dois filhos, com a esposa atualmente grávida do terceiro. De acordo com o prefeito Eric Adams, ele atuava há cerca de três anos e meio na corporação e foi descrito como um “verdadeiro herói”.

O atirador foi capturado por câmeras de segurança entrando no prédio que abriga escritórios de grandes empresas, incluindo a sede da NFL (National Football League). Segundo a polícia, ele era um jovem de 27 anos, residente em Las Vegas, que teria cruzado o país de carro até Nova York. As autoridades informaram que ele tinha um histórico de distúrbios mentais.

O ataque começou no saguão do prédio, em um horário de grande movimento, e prosseguiu pelos andares superiores, onde funcionam escritórios de uma empresa de administração. O tiroteio terminou quando o suspeito tirou a própria vida com um tiro no peito.

Além do policial, outras três vítimas fatais foram confirmadas: dois homens e uma mulher, cujas identidades ainda não foram divulgadas. Um quinto indivíduo, um homem, foi gravemente ferido e permanece hospitalizado em estado crítico, segundo o prefeito.

O ataque foi executado por um único atirador, de acordo com a porta-voz da polícia, que afirmou, durante coletiva de imprensa, que as investigações seguem em andamento para determinar a motivação do crime. Ainda não está claro qual foi o papel do policial morto na contenção do agressor, mas ele participava de um programa do NYPD que permite a policiais fardados atuarem como seguranças em estabelecimentos privados.

Autor(a): BZN