O IBGE divulga a segunda relação de dados da Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2020.

O levantamento indica que as atividades relacionadas à administração pública, defesa e seguridade social, embora em queda de 1,7% quando comparadas com 2019, ainda registraram a maior ocupação do pessoal assalariado das unidades locais no Rio Grande do Norte, com 178.065 pessoas, o que representa um total de 30,7% dos assalariados nas unidades locais do estado.

Em segundo, representando 18,2% (105.245 pessoas) do pessoal assalariado ocupado do RN em 2020, estão as atividades relacionadas ao comércio, à reparação de veículos automotores e motocicletas. Nesta área, a queda foi de 3,2% em relação ao ano anterior.

Na terceira posição vêm as atividades administrativas e serviços complementares, que representam 11,5% do pessoal ocupado assalariado nas unidades locais do RN, com um efetivo de 66.474 pessoas. Nesta seção, o aumento foi de 2,2% entre 2019 e 2020.

Salários

Com 579.297 pessoas assalariadas em 2020 nas unidades locais, o RN teve queda de 2,9% no número de pessoas ocupadas que recebiam salários no período de um ano. 

Segundo o IBGE, foi o pior número desde de 2016, quando o estado tinha registrado 574.670 pessoas. Na pesquisa passada, o número era de 596.480 pessoas.

A pesquisa também mostra que o salário médio mensal do potiguar é o quarto maior do Nordeste e o sexto menor do Brasil.

Em 2019, o trabalhador assalariado do RN ganhava salário médio mensal de R$ 2.577,63; em 2020, esse valor caiu para R$ 2.511,50, o que representa uma queda de 2,6%. 

No Nordeste, o estado potiguar fica atrás de Sergipe (2.615), Maranhão (2.553) e Bahia (2.525). Situa-se também abaixo da média nacional de salários (3.043).

Autor(a): Eliana Lima