Política

Atraso do bem: quase um mês depois do inicio da tragédia no RS, somente agora o governo federal publica MP de socorro

22 MAI 2024

Foto: Canoas completamente alagada - Reprodução vídeo

No dia 27 de abril, áreas no Vale do Rio Pardo, na região central do Rio Grande do Sul, sofriam com fortes chuvas e granizo. 


No dia seguinte, foram registradas as primeiras cinco mortes do que seria a maior tragédia gaúcha.


Somente no 29 de abril, o Inmet - Instituto Nacional de Meteorologia emitiu o primeiro alerta vermelho de volume elevado de chuva.


No dia 1° de maio, já eram 114 municípios afetados e mais de 19 mil pessoas desabrigadas. O governo estadual, atrasado, decreta estado de calamidade pública. Dia em que foram contabilizadas mais cinco mortes. Entre as causas das mortes, segundo a Defesa Civil: afogamento, deslizamento de terra e descarga elétrica e afogamento.


As tragédias foram sucedendo-se. No dia em que se registaram 161 mortes e 85 desaparecidos, com 2,34 milhões de pessoa atingidas em 467 dos 497 municípios existentes no RS, nessa terça-feira (21), foi que o governo federal publicou a medida provisória de socorro aos municípios, assinada pelo presidente Lula e o ministro Fernando Haddad (Fazenda).


Com um detalhe: “A entrega dos recursos fica condicionada à existência de dotação orçamentária consignada ao Ministério da Fazenda e dos recursos financeiros necessários”.


Diz a MP: Caberá à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda entregar os recursos, em parcela única, mediante depósito na conta bancária dos respectivos Municípios em que são depositados os repasses regulares do Fundo de Participação.

Autor(a): BZN



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