29 MAR 2019
Dos mais notáveis expoentes do colunismo social brasileiro, Zózimo Barrozo do Amaral está ausente há mais de 20 anos, mas continua tão presente quanto sua genialidade.
O ícone, que se vivo estivesse completaria 78 anos no dia 28 de maio, iria opinar com sua pura sagacidade sobre o entrevero de famosos baianos que ganham repercussão em torno do amor e ódio ao presidente Bolsonaro e ao ex-presidente Lula. Incluindo aí o carioca Chico.
E nem precisaria. Bastaria sua célebre frase: Baiano não nasce, estreia.
Bingo! E ele também bombaria nos tais trending topics do Twitter.
Inteligente, bem humorado e rico
Por falar em Zózimo, o inovador, meu ídolo, vamos a um pouco de sua história.
O colunista carioca nasceu em berço de ouro. Filho do banqueiro Boy Zózimo, que dele herdou uma pequena fortuna ainda jovem.
Abandonou, então, a faculdade de Direito e foi Paris. Tempos bons da Cidade Luz.
Voltou ao Rio em 1963. Começou a trabalhar, no jornal O Globo. Primeiro como correspondente esportivo. Depois, colaborador na coluna de Carlos Swann, da qual se tornou titular em 1965. Mas continuava com o nome Swann.
Até que em 1969, aos 27 anos, ele surpreende:
Foi a frase de despedida d’O Globo para assumir uma coluna com seu nome no Jornal do Brasil e revolucionar a crônica social. Sucesso tamanho, volta para a redação de O Globo.
Foi autor de célebres frases, como:
Já se preparando para a partida final, a contragosto, imposta pelo câncer, ‘genializou’, na declaração de amor à Dorita, sua segunda esposa, que ao lado dele se manteve amável e cuidadosa:
Autor(a): Eliana Lima