05 JUN 2018
O brasileiro que matou a filha em 2016 foi condenado à prisão perpétua na Corte Distrital de New Bedford em Massachusetts na sexta-feira (1). Walter da Silva ouviu a sentença depois de concordar com todas as acusações da promotoria.
O homem de 47 anos confessou ter baleado Sabrina da Silva, 19, pelas costas porque ela o “desrespeitou”. Segundo os autos do processo, nove tiros acertaram as costas e a cabeça da vítima que chegava do supermercado ao apartamento onde morava com a irmã, a mãe e a filha, hoje com quatro anos.
O assassino foi até o condomínio Verdean Gardeans no início da noite de 3 de julho de 2016 para convencer a filha a terminar o namoro com um homem mais velho e também estaria chateado porque Sabrina não o visitou no Dia dos Pais.
De acordo com os autos, eles discutiram por menos de dois minutos antes de Da Silva abrir fogo.
O pai conseguiu fugir da cena do crime sem que ninguém o visse e só foi preso no dia 5 de agosto no estado vizinho de Connecticut, onde morava e trabalhava como pedreiro.
A princípio, ele foi preso por conta de um crime de 2002, quando teria tentado matar a facadas sua ex-mulher e mãe de Sabrina, Lilian Silva. Na época, Da Silva, que entrou ilegalmente nos Estados Unidos em 1999, foi condenado e passou pouco mais de oito anos na prisão até ser deportado. Ele voltou pela fronteira com o México em 2012.
Durante o interrogatório, Da Silva admitiu ter matado a filha e, assim, “ela e ele iriam para o inferno”.
Como parte do acordo com a promotoria, o brasileiro só vai ter direito a pedir liberdade condicional depois de 25 anos. A lei de Massachusetts prevê que o condenado entre com o recurso até 10, 15 ou 25 anos depois de estar encarceirado.
O brasileiro que matou a filha em 2016 foi condenado à prisão perpétua na Corte Distrital de New Bedford em Massachusetts na sexta-feira (1). Walter da Silva ouviu a sentença depois de concordar com todas as acusações da promotoria.
O homem de 47 anos confessou ter baleado Sabrina da Silva, 19, pelas costas porque ela o “desrespeitou”. Segundo os autos do processo, nove tiros acertaram as costas e a cabeça da vítima que chegava do supermercado ao apartamento onde morava com a irmã, a mãe e a filha, hoje com quatro anos.
O assassino foi até o condomínio Verdean Gardeans no início da noite de 3 de julho de 2016 para convencer a filha a terminar o namoro com um homem mais velho e também estaria chateado porque Sabrina não o visitou no Dia dos Pais.
De acordo com os autos, eles discutiram por menos de dois minutos antes de Da Silva abrir fogo.
O pai conseguiu fugir da cena do crime sem que ninguém o visse e só foi preso no dia 5 de agosto no estado vizinho de Connecticut, onde morava e trabalhava como pedreiro.
A princípio, ele foi preso por conta de um crime de 2002, quando teria tentado matar a facadas sua ex-mulher e mãe de Sabrina, Lilian Silva. Na época, Da Silva, que entrou ilegalmente nos Estados Unidos em 1999, foi condenado e passou pouco mais de oito anos na prisão até ser deportado. Ele voltou pela fronteira com o México em 2012.
Durante o interrogatório, Da Silva admitiu ter matado a filha e, assim, “ela e ele iriam para o inferno”.
Como parte do acordo com a promotoria, o brasileiro só vai ter direito a pedir liberdade condicional depois de 25 anos. A lei de Massachusetts prevê que o condenado entre com o recurso até 10, 15 ou 25 anos depois de estar encarceirado.
A pena por assassinato, porém, só vai começar quando a sentença de 3 anos por porte ilegal de armas terminar. Ele já cumpre a pena desde o dia 7 de setembro de 2016, data que foi formalmente indiciado e permaneceu preso sem direito à fiança.
Da Silva também foi condenado a dois anos de reclusão por porte de arma carregada, mas já teria cumprido a pena com o tempo de prisão.
Autor(a): Saulo de Castro