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Brasileiros são maioria entre os quase 150 mil que obtiveram nacionalidade portuguesa em 2020

12 AGO 2021

Foto: Divulgação

Portugal bateu recorde em 2020 no número de concessões de nacionalidade a estrangeiros. Brasileiros são a maioria, boa parte devido a “Lei dos Sefarditas”, dispositivo que vem permitindo a muitos potiguares alcançarem o tão sonhado passaporte português, com livre acesso aos países europeus. 

Visando uma vida melhor, com qualidade e longe da violência urbana, é crescente o número de pessoas que buscam os caminhos para obter a nacionalidade portuguesa. Os brasileiros já correspondem a 27,8% das pessoas nascidas em outros países que vivem em Portugal.

Somente no ano de 2020 foram mais de 149 mil pessoas que obtiveram o cartão de cidadão nacional em Portugal, segundo dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) publicados no último mês de julho no Diário de Notícias, jornal português. Esse número é recorde, resultado da intensificação dos fluxos migratórios e de alterações à lei. 

Uma das mudanças na legislação foi realizada na Lei de Nacionalidade, que a partir de 2015 passou a privilegiar os descendentes de judeus expulsos de Portugal, sob a Inquisição, ou por ela perseguidos e executados, promovendo seu direito de retorno ao país de seus ancestrais. Ela já beneficiou mais de 30 mil requerentes que conseguiram provar sua ascendência sefardita.

RN reúne muitos descendentes

Os potiguares são um caso peculiar, pelo fato de o Rio Grande do Norte ser um dos estados brasileiros que possui um grande número de descendentes de judeus sefarditas, população que tem direito à cidadania portuguesa. 

A naturalização, como português, a partir da “Lei dos Sefarditas”, como é vulgarmente conhecida, exige uma complexa documentação e demanda uma assessoria especializada. É justamente esse o serviço oferecido pela Ancestralis, que promove uma pesquisa na árvore genealógica do interessado, nas linhagens paterna e materna, para comprovar se há realmente a descendência de antigas famílias judaicas portuguesas.

Após a identificação, a equipe cuida da montagem do relatório de provas documentais, geração a geração, assim como da preparação de toda a documentação necessária, com assessoramento em todas as fases junto aos órgãos portugueses, até o pedido da cidadania ser deferido pelas autoridades do país.

A equipe é dirigida por Alexandre Santos, genealogista, ex-Controlador Geral do Estado, engenheiro civil pela UFRN, com MBA em gestão financeira, controladoria e auditoria e mestrando em análise financeira pela Universidade de Coimbra. "Oferecemos assessoria completa para o pedido de cidadania, desde o estudo genealógico até o recebimento do sonhado passaporte português", diz Alexandre Santos.
 

Autor(a): Redação



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