23 SET 2023
Fica exposta no museu da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, preservada em formol, a cabeça de Diogo Alves. Trata-se do assassino em série que atormentou os habitantes de Lisboa no século 19.
Ele jogava as vítimas de uma altura superior a 60 metros, do Aqueduto da Águas Livres. Oficialmente foi responsabilizado por 76 mortes, mas as suspeitas eram de que possa ter tirado a vida de mais de 100 pessoas em apenas três anos.
Em 1839, ele foi detido. No ano seguinte foi a julgamento, e em fevereiro de 1841 recebeu a sua sentença de morte, sendo enforcado. Marcou o penúltimo caso de pena de morte em Portugal. O último ocorreu em 1846.
O assassino nasceu na Galícia, Espanha, em 1810, e se mudou para Lisboa em busca de uma vida melhor. Deixou a capital portuguesa em pânico com a onda de mortes que provocou. Era incitado pela namorada Gertrudes Maria a deixar rastro de morte e medo.
Diogo Alves não apenas roubava as vítimas, mas também matava-as, jogando-os do alto do aqueduto. Inicialmente as autoridades classificavam as mortes como suicídio e o aqueduto foi fechado.
O assassino, então, começou a praticar homicídios domésticos. Como líder de gangue, invadia residências, roubava e matava os moradores. Crimes que afetavam diretamente mais pessoas, e assim passaram a chamar a atenção das autoridades e ganhar espaço nos jornais.
As investidas criminosas dele começaram a mudar a partir do assassinato da esposa e dos filhos de um médico, que foram amarrados, torturados e sufocados.
Reconhecido por testemunhas, ele foi condenado pela morte das três vítimas e enforcado em fevereiro de 1841.
Em tempo
A última execução como pena oficial em Português aconteceu em abril de 1846, em Lagos. José Joaquim, conhecido como “o Grande”, foi condenado pela morte da criada do padrinho a tiro.
Autor(a): BZN
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