Ao deixar encontro político na cidade de Quito, no Equador, o candidato presidencial de centro-direita Fernando Villavicencio foi assassinado com três tiros já dentro do carro.

Seu foco de campanha era de combate à corrupção e ao narcotráfico. Como jornalista, denunciou as grandes somas de dinheiro sujo entregues pela Odebrecht à campanha do ex-presidente Rafael Correa, hoje foragido. 

Villavicencio já havia recebido asilo no Peru, por sofrer perseguição do ex-presidente.

O presidente do Equador, conservador Guillermo Lasso, disse em sua rede social que o gabinete de segurança vai se reunir para dar uma resposta. "O crime organizado chegou muito longe, mas o peso da lei vai cair neles".

Lasso decretou estado de emergência por 60 dias e confirmou que as eleições serão realizadas no dia 20 de agosto, conforme planejado. 

Autor(a): BZN