25 MAR 2025
Um cartaz na Universidade Federal de Brasília (UnB) retrata Bolsonaro ensanguetado, de cabeça para baixo, indicado pela inscrição “ACE UnB” na parte inferior da faixa. Acima, a frase “sem anistia”.
O cartaz faz lembrar execuções praticadas por grupos terroristas e paramilitares, como o Estado Islâmico (ISIS) e outros, que já usaram a prática de expor corpos de inimigos mortos, pendurando-os de cabeça para baixo em espaços públicos, para intimidar a população local, enviar uma mensagem a adversários e demonstrar poder.
Exemplos históricos e recentes:
- O ISIS, durante seu domínio em partes do Iraque e Síria, expôs corpos em postes, cruzes e outras estruturas públicas.
- O Talibã já exibiu corpos de oponentes mortos, incluindo pendurá-los em praças públicas.
- Senhores da guerra e milícias na Líbia, Somália e outras regiões também já utilizaram esse método.
- Em 2004, no Iraque, insurgentes mataram contratistas americanos em Fallujah e penduraram seus corpos em uma ponte, um caso amplamente divulgado na época.
Esse tipo de punição pública tem paralelos históricos, como na Itália em 1945, quando o corpo de Benito Mussolini foi pendurado de cabeça para baixo em Milão após sua execução.
Autor(a): BZN