11 MAR 2025
Um passeio de barco em clima de lua de mel transformou-se em momentos de desespero para o médico goiano Caio Gomes e a empresária Fernanda Diniz.
No dia 2 de março, o casal estava em uma embarcação com outros 46 passageiros rumo à capital Malé, nas Ilhas Maldivas, quando o barco foi atingido por uma forte onda e começou a afundar. “Em cerca de 40 minutos de navegação, sentimos uma pancada muito forte. A porta interna quebrou, entrou água no compartimento, e o barco começou a ceder”, relatou Caio.
Sem instruções claras da tripulação, todos receberam a ordem de colocar os coletes salva-vidas e abandonar a embarcação. Para piorar, o equipamento do casal não inflou como esperado. “Não conseguimos puxar o dispositivo de ar, nem encher pela boca. Precisamos dividir um colete que encontramos solto”, contou Fernanda.
Resgate tenso
O grupo, que incluía crianças e idosos, flutuou à deriva por cerca de 30 a 40 minutos. Ninguém se feriu, mas o trauma psicológico foi inevitável. “Foi um pânico generalizado, mas felizmente não houve feridos. Ficamos à espera de ajuda até que outro barco nos localizou”, disse Caio.
Durante o naufrágio, o casal perdeu a mochila em que estavam os passaportes. Para retornar ao Brasil, precisaram de uma Autorização de Retorno ao Brasil (ARB), emitida pela Embaixada Brasileira no Sri Lanka. “O embaixador foi muito solícito. Precisamos registrar um boletim de ocorrência e, só então, ele nos enviou a ARB por e-mail”, explicou o médico.
As autoridades locais investigam se houve negligência por parte da tripulação, especialmente pela ausência de rádio para pedidos de socorro imediato.
O casal, que se casou na paradisíaca praia alagoana de São José dos Milagres, já está em casa e trabalhando.
Autor(a): BZN
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