Política

CNI-Ibope: maneira Bolsonaro de governar sobe de 41% para 50%

24 SET 2020

Foto: CNI

A pesquisa CNI-Ibope divulgada hoje(24) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta mudança na taxa de queda da popularidade do presidente Jair Bolsonaro que se observava até dezembro de 2019, última edição do levantamento.

A popularidade do presidente cresceu e o percentual de brasileiros que considera seu governo ótimo ou bom chegou a 40%, em setembro. 

A aprovação da sua maneira de governar subiu de 41% para 50% e a parcela de brasileiros que diz confiar no presidente cresceu de 41% para 46%. A 

Segundo a CNI, a popularidade de Bolsonaro cresceu mais entre os entrevistados com menor grau de instrução. Entre aqueles com até a oitava série da educação fundamental, a parcela que avalia o governo como ótimo ou bom subiu de 25% para 44%. 

Crescimento da popularidade também entre a parcela da população com renda familiar de até 1 salário mínimo. O percentual de entrevistados desse grupo que avaliam o governo como ótimo ou bom subiu de 19%, em dezembro de 2019, para 35%.

Variação semelhante ocorreu entre os ouvidos com renda familiar de até um salário mínimo, os residentes nas periferias de capitais e os que vivem nas regiões Sul e Nordeste.

Segurança pública no topo

Entre as nove áreas do governo avaliadas, a segurança pública segue como a de melhor avaliação da atual gestão. No levantamento, 51% dos entrevistados afirmaram ter percepção positiva sobre a atuação – esta é a única área em que o percentual de aprovação supera o de desaprovação.

O combate à fome e à pobreza (48%), a educação (44%) e a saúde (43%) aparecem na sequência entre as áreas mais bem avaliadas do governo. Impostos, com 28% de aprovação, taxa de juros (30%) e meio ambiente (37%) são as áreas que contam com percepção mais negativa entre a população.

Levantamento 

Foram ouvidas 2 mil pessoas entre 17 a 20 de setembro em 127 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e a confiança, de 95%.

Tabela de resumo da pesquisa

Autor(a): Eliana Lima



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