Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, ao lado dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente Jair Bolsonaro anunciou a proposta do governo para que estados zerem o ICMS dos combustíveis e, assim, colaborem com o alívio da crise no bolso dos brasileiros.

Para isso, o governo faria a compensação das perdas arrecadatórias de estados e municípios.

De acordo com o ministro Paulo Guedes (Economia), seriam necessários “de R$ 25 bilhões a R$ 50 bilhões” para pagar as perdas. Dinheiro que será de “receitas orçamentárias extraordinárias”, mas não explicou quais seriam e de onde viriam. A medida valeria até 31 de dezembro deste anos de 2022.

Guedes disse que a iniciativa é possível diante do reaquecimento da economia, possibilitando ao governo aumentar a arrecadação. Também diante das “torneiras da corrupção fechadas e com a disposição de servir à população – e não mais dela se servir –, o Governo tem repassado tudo que pode à população, zerando e reduzindo impostos”.

No Twitter, Bolsonaro escreveu:

- Para aliviar o bolso dos brasileiros, estamos criando as condições necessárias para que os governadores ZEREM os impostos estaduais dos combustíveis, além de reduzir e limitar o teto do ICMS para outros bens essenciais. Se o problema é perda de arrecadação, nós pagamos a conta!

- Temos lutado para encontrar soluções RESPONSÁVEIS para a alta de preços que tanta dificuldade tem causado ao nosso povo. O irracional "fecha tudo", que sufocou nossa produção, e a guerra no Leste Europeu, infelizmente trouxeram duras consequências a todas as nações do mundo.

- Nós demos o exemplo: os impostos federais sobre o diesel e o gás de cozinha já tinham sido zerados. Estamos zerando também os impostos sobre a gasolina. Se todos seguirem esse exemplo, agora que estamos viabilizando essa possibilidade, é possível melhorar a vida de nosso povo.

Autor(a): Eliana Lima