Pela primeira vez na história a cidadania é vista como ciência jurídica no âmbito acadêmico mundial.

Feito da tese de doutorado do juiz potiguar Jarbas Bezerra, titular da 16ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. Ele afirma que a cidadania é uma ciência, observando especialmente como a cidadania colabora com o desenvolvimento da sociedade.

Seu estudo utiliza como exemplos 50 personalidades para apresentar diferentes visões de como a cidadania pode ser expressada e encaixa-la como uma ciência jurídica. Entre figuras apresentadas estão o papa João Paulo II, a cantora Madonna e o cientista Albert Einstein.

A tese foi defendida em fevereiro deste ano no Programa de Pós-graduação em Educação da UFRN (PPGEd),

Jarbas criou uma abordagem teórica inédita chamada Teoria Jurídica

Universal da Cidadania (Tejuc), em que enfatiza a importância da conduta cidadã

para que a cidadania efetive-se.

Para o juiz, é preciso dar a importância devida à cidadania, um tema que já caiu no senso comum e vem sendo minimizado. Sua proposta é abordar o conceito enquanto ciência.

O magistrado considera que a “cidadania é fundamental para termos uma sociedade melhor, e deve ser discutida, ensinada, deve ser um tema constante na academia e nas escolas”.

Seu glorioso estudo foi orientadora pela professora doutora Betânia Ramalho, da UFRN. A banca considerou a pesquisa de Jarbas inovadora, e recomendou à submissão ao Prêmio Capes de Teses.

E eu aqui toda orgulhosa. Acompanho a incansável luta de Jarbas pela prática da cidadania.

Autor(a): Eliana Lima