Saúde

Coronavírus pode sobreviver em comida congelada por três semanas, indica estudo

23 AGO 2020

Foto: Giorgia Prates

Estudo publicado no site Bioxirv.org aponta que o novo coronavírus pode sobreviver na comida congelada por até três semanas. A investigação, feita em Singapura, “ainda não passou pela revisão por pares (que reforça a credibilidade dos estudos científicos)”, informa o jornal português Diário de Notícias.

Alerta que a importação de alimentos ou embalagem contaminadas pode ser explicação para o ressurgimento da covid-19 em locais onde estava erradicada.

Um dos autores atentou:

"Surtos recentes surgiram no Vietnam, na Nova Zelândia e em partes da China, onde não havia casos há alguns meses. A importação de alimentos contaminados e embalagens é uma fonte viável para tais surtos e uma fonte de casos dentro dos surtos existentes".

Formas

Para chegar ao resultado, “os investigadores colocaram o vírus em pedaços de salmão, galinha e porco. A carne contaminada foi depois congelada, com a comida a ser mantida à temperatura que seria transportada para importação ou exportação em diferentes países -- entre o 4º C, a temperatura normal de refrigeração, até aos -20º, a temperatura média de congelação.
Os investigadores descobriram que o vírus ainda estava na comida ao fim de 21 dias”, explica o DN.

Os pesquisadores também alertaram:

"Embora se possa argumentar com segurança que a transmissão por meio de alimentos contaminados não é uma rota de infeção importante, o potencial de movimento de itens contaminados para uma região sem covid-19 iniciar um surto é uma hipótese importante".

Lembrar 

Que na semana passada autoridades chinesas disseram ter encontrado vestígios do novo coronavírus em asas de frango congeladas importadas do Brasil.

Autor(a): Eliana Lima



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