23 ABR 2020
Em pronunciamento na sessão remota da AL, hoje (23), o deputado Coronel Azevedo (PSC) cobrou à governadora Fátima Bezerra a realização de uma reforma administrativa na estrutura, a exemplo do que ocorreu no governo federal, com redução do número de ministérios e extinção de milhares de cargos e funções gratificadas.
Para exemplificar o inchaço dos cofres potiguares, citou como exemplo a criação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar, mesmo que na estrutura do Executivo exista a Secretaria Estadual da Agricultura, da Pecuária e da Pesca.
Declarou:
- O nosso potencial agropecuário deve ser cuidado pela Secretaria de Agricultura. Pra que secretaria que foi de Reforma Agrária e apenas mudou de nome para Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar? Fora outros órgãos decorativos servindo para financiar petistas e aliados.
Também falou sobre a Secretaria de Justiça e Cidadania. Diz que "inchou para acomodar seguidores. Tudo do jeito petista-esquerdista de ser: privilegiar somente os amigos e sectários".
Policiais
O parlamentar chamou a atenção para as condições de trabalho dos operadores da segurança pública no RN, diante da pandemia do coronavírus.
E cobrou ao governo estadual a volta da isenção de contribuição previdenciária aos policiais inativos. “Esse valor da contribuição previdenciária tem muita significação no orçamento dos policiais inativos, por esse motivo solicito ao governo que dispense o recolhimento, pois já pode ser um auxílio financeiro para eles na compra dos medicamentos que tanto precisam”, destacou.
Disse que buscou informações no Ipern (Instituto de Previdência dos Servidores do RN) sobre o número de policiais aposentados por doenças cardíacas, doenças respiratórias graves e câncer. “Queremos saber quais foram os critérios porque eles são do grupo de alto risco”.
Alertou
- Os policiais da ativa estão adoecendo, sendo internados e essa situação é preocupante, pois quando estiverem na reserva não terão direito à isenção da contribuição previdenciária como os demais servidores têm desde 2005 por força da lei.
Autor(a): Eliana Lima
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