Polícia

Corretor acusado da morte do motoboy James Sousa vai a júri no dia 7 de março, 8 anos após indiciado por homicídio

31 JAN 2023

Foto: James Sousa e Silva - Arquivo família

Quem lembra do chocante caso da morte do motoboy James Sousa da Silva, então 28 anos, no dia 8 de julho de 2015?


Pois bem


Oito anos após a morte e mais de quatro anos depois da decisão do juiz José Armando Ponte Dias Júnior, da 2ª Vara Criminal de Natal, de levar o acusado pelo homicídio, o corretor de imóveis Marcos Rodrigues Barbalho II, a júri popular (agosto de 2018), somente agora o tribunal do júri foi marcado: dia 7 de março próximo, no Fórum Seabra Fagundes.


Marcos Rodrigues, que aguarda em liberdade, foi acusado de homicídio qualificado pela morte do James Sousa.


Segundo o advogado Emanuel Grilo, assistente de acusação, o corretor matou o motoboy jogando o carro para cima, provocando o choque da moto contra um poste na Av. Prudente de Morais, na zona sul de Natal. 


Vídeo analisado durante a investigação pela Delegacia Especializada em Acidentes de Veículos de Natal (Deav) mostra o momento em que o carro do corretor atinge a moto da vítima, após suposta discussão de trânsito.


Na época, laudo do Itep apontou que o carro do corretor, no momento em que colidiu com a motocicleta, estava a 59,6 km/h, enquanto a velocidade limite estabelecida para o trecho da avenida era de 50 km/h. 


James morreu na hora e o corretor fugiu. Desde então, Marcos Rodrigues nega a intenção de bater o carro na motocicleta e o que o ocorrido foi um acidente.


A investigação da Deav concluiu que houve dolo (intenção de matar) e indiciou o corretor por homicídio duplamente qualificado: motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima. O juiz aceitou apenas o motivo fútil.


A
dvogado Emanuel Grilo  



A moto após o choque - reprodução Intertv:





Autor(a): Eliana Lima



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