10 FEV 2024
Comemorado neste sábado (10), o Dia do Atleta Profissional celebra não apenas a excelência física, mas também a determinação, disciplina e paixão que impulsionam indivíduos a alcançarem o ápice em suas respectivas modalidades esportivas.
Um exemplo de atleta é o judoca Raphael Keisuke, de 45 anos, carioca radicado em terras potiguares, que desde o começo da adolescência demonstrou aptidão para o judô. Seus primeiros passos no tatame foram dados com o apoio da família e o incentivo de seus mestres locais, mas foi nos Jogos Escolares do RN (Jerns) e nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBS) que iniciou sua jornada como atleta, conquistando diversas vezes o primeiro lugar. Com o tempo, suas habilidades e paixão pelo esporte cresceram, levando-o a competições estaduais, nacionais e, eventualmente, internacionais.
“Sempre pratiquei judô, alcancei a faixa preta com apenas 16 anos, e então comecei a perceber que era mais que um esporte, é uma filosofia de vida. Cada treino, cada competição é uma oportunidade de aprendizado. O judô me ensinou não apenas sobre vitórias, mas também sobre respeito, disciplina e trabalho em equipe, motivos pelos quais pratico e participo de competições até hoje”, afirma o judoca.
Atuando com personal trainer na Bodytech Tirol, em Natal, sempre que possível treina com seu irmão, também faixa preta, na academia, tanto para treinar a parte física quanto a parte técnica. “Tento, dentro do possível, treinar de duas a três vezes por semana o judô, e de três a quatro vezes na semana, a musculação”, explica.
Treinos esses que dão resultado, só no último ano, o judoca se qualificou para a Copa Jalisco-México, o Pan Americano no México e o Sul-Americano, no Equador. Conquistando, respectivamente, um ouro e dois bronzes para o currículo extenso desse atleta de alto nível.
Hoje, Raphael Keisuke é uma referência no judô potiguar e brasileiro. Sua técnica refinada e abordagem estratégica nas competições o destacam como um adversário competitivo. Mas, nem sempre a jornada de um atleta profissional é marcada apenas por vitórias, há sempre espaço para desafios e sacrifícios. Keisuke enfrentou momentos de dúvida, dificuldades financeiras para participar de competições e a pressão de representar o Rio Grande do Norte em competições de alto nível.
Por isso, Keisuke destaca a relevância do suporte para atletas de alto rendimento no Brasil e a necessidade de investimentos contínuos no esporte, não apenas para formar campeões, mas para promover um estilo de vida saudável e valores que transcendem o tatame.
“Vemos em outros países uma abordagem abrangente, com infraestrutura esportiva de ponta, programas de treinamento intensivo, apoio médico e psicológico. Enquanto isso, aqui no Brasil, enfrentamos desafios estruturais e financeiros que não podem ser ignorados”, finaliza.
Autor(a): BZN
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26 NOV 2024