Ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo pediu hoje (29) exoneração do cargo, durante um encontro com o presidente Bolsonaro. 

O chanceler vem sofrendo pressões, principalmente por parlamentares, entre eles o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), com justificativas de falhas nas relações diplomáticas, principalmente com a China, o que teriam  prejudicado a aquisição de vacinas contra a covid-19.

A chamada gota d'água foi no fim de semana, após post dele no Twitter em que apontou a senadora Kátia Abreu (PP-TO), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, de cobrar o apoio dele para a tecnologia chinesa do 5G. Afirmou que seria esse o real interesse dos parlamentares, e não as vacinas.

A senadora deu bravo e disse que o ministro tem “face de um marginal” e vive “à margem da boa diplomacia, à margem da verdade dos fatos, à margem do equilíbrio e à margem do respeito às instituições”.

Nesta segunda, um grupo de senadores se articulava para apresentar pedido de impeachment de Ernesto Araújo.

Substituição 

Segundo a CNN, já existem nomes sendo cotados para o cargo, como o almirante Flávio Rocha, o embaixador Carlos Alberto Franco França (ex-chefe do Cerimonial de Bolsonaro); o embaixador Luiz Fernando Serra (embaixador do Brasil na França); e o embaixador George Firmeza (assessor do almirante Flávio Rocha).

Autor(a): Eliana Lima