A educação semipresencial tem se estabelecido como uma alternativa bastante procurada por estudantes brasileiros que desejam uma abordagem acadêmica flexível e dinâmica. A convergência entre o ensino tradicional presencial e o ambiente virtual tem sido adotada por várias instituições de ensino superior, mesmo antes da eclosão da pandemia de covid-19, o que destaca sua relevância e habilidade de adaptação ao cenário educacional atual.

De acordo com o professor da Universidade Potiguar (UnP), Helder Sabino, a graduação semipresencial oferece aos alunos a chance de equilibrar o aprendizado digital com interações presenciais, proporcionando uma experiência universitária versátil e enriquecedora. Nesse formato, os alunos têm a flexibilidade de ajustar seus horários conforme suas necessidades pessoais e profissionais, sem comprometer a qualidade do ensino.

Conforme apontado pelo educador, outro aspecto desse modelo reside na habilidade de combinar a praticidade do aprendizado on-line com a interação direta proporcionada pelo ambiente presencial. “Uma das maiores vantagens desse formato é a flexibilidade e autonomia que concede aos alunos. Através de plataformas digitais especialmente projetadas para essa finalidade, os estudantes podem acessar uma ampla variedade de recursos digitais, como materiais de estudo, aulas gravadas, fóruns de discussão e avaliações, a qualquer momento e de qualquer lugar", frisa. 

"Isso permite que os alunos construam seus próprios cronogramas de aprendizado, de acordo com suas obrigações e preferências pessoais, sem deixar de participar de atividades em sala de aula, laboratórios e encontros com professores, o que cria um ambiente propício para debates construtivos e oportunidades de networking”, acrescenta o especialista.

Futuro da educação

Em um mundo em constante transformação, onde a tecnologia e a mobilidade são elementos fundamentais, os cursos semipresenciais surgem como uma ligação entre o passado e o futuro da educação, enfatizando que a busca por conhecimento e qualificação pode se moldar conforme os diferentes ritmos de vida e demandas individuais.

Nessa perspectiva, a crescente demanda por cursos semipresenciais reflete a busca por uma educação que se adapte às necessidades individuais dos alunos, permitindo que desenvolvam habilidades acadêmicas e profissionais.

A facilidade de acesso aos recursos digitais também pode está contribuindo para a expansão desse modelo, tornando uma opção viável para aqueles que desejam equilibrar os estudos com outras responsabilidades.

“À medida que a educação semipresencial ganha mais adeptos, as instituições de ensino superior estão investindo em infraestruturas tecnológicas e métodos de ensino que atendam às demandas desse público diversificado. Dessa forma, a graduação semipresencial não se limita a ser uma resposta à pandemia, mas sim um formato educacional sólido e eficaz para os estudantes contemporâneos que buscam uma formação acadêmica flexível e enriquecedora”, pontua Helder Sabino, que também é coordenador da UnP Salgado Filho e Zona Norte.

Autor(a): BZN