03 MAR 2024
Uma turista brasileira, que também tem cidadania espanhola, foi aos seus perfis nas redes sociais denunciar o estupro coletivo que sofreu, na madrugada de sexta-feira (1°), no distrito de Dumka, estado de Jharkhand, leste da Índia.
A terrível agressão aconteceu após ela e o marido montarem acampamento em uma área remota. Vicente e Fernanda (que mantém perfis de viagens pelo mundo nas redes sociais) foram atacados por vários homens. A polícia acredita na participação de até dez pessoas. Também foram roubados e Vicente relata ter sido ameaçado com uma faca no pescoço. Quatro suspeitos foram detidos, e a polícia busca por outros envolvidos.
Em tempo
O horror sofrido pela brasileira deve servir para reforçar o drama que mulheres enfrentam de discriminação generalizada e denúncias de agressão sexual muitas vezes subnotificadas.
O último chocante caso que o mundo tomou conhecimento ocorreu em dezembro de 2022, após a jovem Jyoti Singh, 23 anos, ter sido estuprada pelo motorista e cinco cúmplices no ônibus em que viajava em Delhi. Ela lutou para se livrar dos homens, mas morreu duas semanas depois por conta dos ferimentos internos causados ao ser jogada nua do ônibus.
Em agosto do mesmo ano, um juiz no sul da Índia decidiu que uma mulher usava roupas “provocativas”, descartando efetivamente sua queixa de agressão sexual sofrida por um homem de 74 anos.
Em 2008, onze homens hindus foram condenados à prisão perpétua pelo estupro coletivo de uma mulher muçulmana grávida durante protestos Hindu-Muçulmanos em 2002. Mas em agosto de 2022 eles foram absolvidos.
Autor(a): BZN
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26 NOV 2024