31 JAN 2025
Ex-prefeito de Ceará-Mirim (RN), Júlio César (PSD) foi às redes sociais, nessa quinta-feira (30), informar que rompeu com o seu sucessor, Antônio Henrique (PSD), alegando discordâncias na forma de governar. Júlio afirmou que preferia “pegar seu boné e sair” diante das divergências com o atual prefeito.
Antônio Henrique foi eleito com 70,97% dos votos válidos, o que corresponde a 32.941 votos. Antes de sua eleição. Feito que se deve a Júlio César e sua gestão altamente aprovada.
Esse costume de ex-gestores escolherem um nome para sucedê-los, diante de grande aprovação popular, vem de longe, na intenção de se manter no poder. Entretanto, nos tempos atuais essas intenções vêm mudando de cenário. Quem assume quer fazer valer sua marca.
Quem estaria certo ou errado? Como bem disse Júlio, Antônio Henrique foi eleito pela vontade do povo. E isso é o que deve prevalecer. Ou não? O certo é que a sede por cargos e manobras políticas saem muito caro para os contribuintes.
Pois bem!
Coincidência, o rompimento chega após a convocação, por Antônio Henrique, da Câmara Municipal para sessão extraordinária, dia 24, que votou e aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei nº 01, de 22 de janeiro de 2025, para o reajuste de 6,27% no piso salarial dos profissionais do magistério municipal. Percentual que está alinhado com a Portaria Interministerial MEC/MF nº 13, de 23 de dezembro de 2024.
Ou seja, Antônio Henrique ganhou imensa simpatia com a iniciativa de valorizar os educadores locais.
Além deste projeto, foram aprovados outros que beneficiam motoristas e demais servidores municipais, demonstrando uma abordagem abrangente na valorização dos funcionários públicos de Ceará-Mirim.
Eita!
Autor(a): BZN