12 MAI 2025
O presidente brasileiro achou pouco a crítica que fez a Donald Trump em solo russo, e nesta segunda-feira (12) cutucou o presidente americano na China, sobre as taxas recíprocas. Justamente no dia em que Washington e Pequim anunciaram um raro acordo para aliviar tarifas recíprocas, num gesto de distensão em meio a tensões comerciais e geopolíticas.
Em vez de adotar uma posição de equilíbrio que historicamente marca a tradição diplomática brasileira, Lula manda mais uma fala infeliz que reforça o enfraquecimento da imagem do Brasil como ator independente no xadrez internacional, o que pode comprometer ainda mais as relações importantes com os EUA, parceiro comercial relevante e fonte de investimentos estratégicos.
A crítica pública a Washington em solo chinês tem o efeito de reforçar uma falsa dicotomia, como se o Brasil precisasse escolher entre China e EUA, quando, na verdade, seu interesse está em transitar com pragmatismo entre as grandes potências, extraindo benefícios de ambas.
Coitado de Sidônio!
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Autor(a): BZN