18 NOV 2020
O alvo da Operação Fast Track em Mossoró (RN), deflagrada hoje (18) pelo Ministério Público de SP contra advogados suspeitos de participação em célula jurídica do PCC, foi uma advogada. Mas o nome não foi divulgado.
O mandado de busca e apreensão teve ação do Ministério Público do RN. Mas ela está foragida.
É suspeita de colaborar com a facção criminosa paulista que atua de dentro de unidades prisionais espalhadas por todo o país.
Mandados também são cumpridos em São Paulo, Brasília, Porto Velho e São Paulo.
Em Mossoró, o MPRN, através do Gaeco do Oeste, com apoio de policiais penais do DEPEN-MJSP, cumpriu mandado na casa e no escritório de uma advogada.
Apuração
Segundo o MPSP, no dia 13 de fevereiro de 2019, a cúpula da organização criminosa foi transferida para unidades do sistema penitenciário federal e distribuída majoritariamente entre as penitenciárias de Porto Velho (RO), Brasília (DF) e Mossoró (RN). A transferência tinha como objetivo central impedir que os chefes da facção continuassem a transmitir ordens de dentro dos presídios.
Com o "propósito contornar a incomunicabilidade decorrente da remoção, um integrante da facção recebeu poderes dos chefes do grupo para assumir o comando nacional da célula batizada como “Setor do Universo”".
Diz que com o "emprego de recursos oriundos de crimes perpetrados pela facção, notadamente o tráfico de drogas, esse criminoso contratou advogados com atuação em diversas regiões do território nacional, com a finalidade precípua de permitir que os chefes da facção, presos, continuassem a se comunicar com integrantes da organização em liberdade. Por meio de atendimentos presenciais, os advogados contratados levavam informações aos líderes e recebiam ordens que deveriam ser transmitidas a outros".
Autor(a): Eliana Lima
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