A Sondagem das Indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela Fiern, aponta que a pandemia do coronavírus provocou imenso impacto na atividade do setor, devido a política de distanciamento social adotada pelo governo estadual a partir de março.

Indica que "todos os indicadores pesquisados sofreram deterioração, segundo a percepção dos empresários, e não há expectativas de que a situação venha a melhorar nos próximos seis meses".

Em março, a produção industrial potiguar continuou em queda – pelo segundo mês seguido. 

"Acompanhando o desempenho negativo da produção, o nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) passou de 69% para 62%, e foi considerado pelos empresários consultados como abaixo do padrão usual para meses de março, comportamento que vem se repetindo ininterruptamente desde agosto de 2018. Em linha com a queda da produção, o emprego industrial continuou em recuo entre fevereiro e março", informa a Fiern.

Diz que "apesar do forte declínio na produção, os estoques de produtos finais voltaram a subir, como reação à queda na demanda, e ficaram abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria".

Autor(a): Eliana Lima