12 SET 2020
A governadora Fátima Bezerra ajuizou ontem (11) no STJ medida cautelar no para suspender, de forma imediata, a investigação do Ministério Público do RN (MPRN) sobre a atividade de agentes da segurança que integram um grupo identificado como “policiais antifascistas”.
A ação, que também é assinada pelo procurador-geral Luiz Antônio Marinho, além de outros cinco procuradores estaduais, diz que a produção de um relatório e a instauração do inquérito policial “denotam a patente finalidade intimidatória da conduta, haja vista a vontade dos demandados em usar o aparelhamento estatal para viabilizar reprimendas e sanções a serem aplicadas aos agentes públicos que foram intimados para prestarem esclarecimentos”.
O governo considera que o MP e a PC “estão reprimindo adversários políticos, em claro desvio de finalidade”, segundo apurou o portal Agora RN.
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Pede também a abertura de inquérito para apurar eventual prática de crime pelo Ministério Público e a Polícia Civil.
Em tempo
Em abril, o promotor Wendell Beetoven, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPRN, abriu procedimento para jogar lupas sobre 23 servidores da área de segurança pública do movimento “Policiais Antifascismo”.
E solicitou que a PC abrisse inquérito policial para investigar se o grupo forma ou não uma organização paramilitar ou milícia particular.
Dos 23 policiais, 14 compõem a segurança da governadora e do Gabinete Civil.
Autor(a): Eliana Lima