10 OUT 2023
No dia 8 de janeiro, em Brasília, manifestantes desarmados invadiram sedes de poderes e provocaram vandalismo.
Ativistas da esquerda, ministros do governo Lula, e até ministros do STF, bradaram que eram “atos terroristas”, tentativa de “golpe de Estado”.
Das declarações de Lula: “nunca mais repitam a tentativa de golpe que quiseram dar dia 8 de janeiro, porque mais gente será presa, mais gente pagará o preço”, “Eu fiquei com a impressão de que era o começo de um golpe de Estado. Eu fiquei com a impressão, inclusive, que o pessoal estava acatando ordem e orientação que o Bolsonaro deu durante muito tempo”.
Nas redes sociais, o ministro Paulo Pimenta (Comunicação Social da Presidência), que em 2021 assinou decreto pró-Hamas, bradou “O ato terrorista de hoje em Brasília é reflexo da política de ódio implantada ao longo do governo anterior", "Chegou a hora de todos os brasileiros que defendem a democracia se unirem contra o terrorismo bolsonarista. Vamos acabar com a desordem promovida pela horda golpista que atenta contra o estado".
Pois bem
Já sobre os ataques do grupo terrorista Hamas em Israel, que deixou mais de 1 mil mortes, inclusive com bebês degolados e pessoas queimadas vivas; milhares de feridos, cerca de 150 sequestrados, destruições e mais, e o assassinato bárbaro de jovens brasileiros, Lula e o Itamaraty trataram como “atos de violência”, que um brasileiro “faleceu” e uma brasileira “morreu”.
Lula e o Itamaraty publicaram as mesmas notas:
- Falecimento de cidadão brasileiro em Israel
O Governo brasileiro tomou conhecimento, com profundo pesar, do falecimento do cidadão brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, natural do Rio Grande do Sul, vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro, em Israel.
Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Ranani, o Governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio a todos os atos de violência, sobretudo contra civis.
- Morte de cidadã brasileira em Israel:
O governo brasileiro lamenta e manifesta seu profundo pesar com a morte da cidadã brasileira Bruna Valeanu, de 24 anos, natural do Rio de Janeiro, segunda vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro em Israel.
Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Bruna, o governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil.
Detalhe
O ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, que desde os ataques, sábado (7), estava em silêncio ensurdecedor, escreveu nesta terça (10):
- O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania lamenta profundamente a morte do cidadão brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, vítima dos atentados do dia 7 de outubro em Israel.
- O MDHC manifesta solidariedade à família e aos amigos de Ranani e reitera a manifestação do Estado brasileiro de repúdio a ataques contra a população civil. A Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos transmitirá as informações recebidas ao Itamaraty acerca da situação dos brasileiros na zona de conflito.
Pois é
O “amor voltou”.
Autor(a): BZN