Política

Governo não combate crise humanitária em território Yanomami e mortes continuam somando-se

23 FEV 2024

Foto: Crianças yanomamis, a tragédia continua - URIHI – Associação Yanomami

Lembram de janeiro de 2023, assim que Lula assumiu o comando do país, que militantes, principalmente artistas, bradaram o horror das mortes de crianças yanomamis por problemas de desnutrição?


Pois bem, a situação piorou e o silêncio é ensurdecedor. Hipócritas. Não é pela vida, é pelo ataque político ao adversário que esse povo nutre ódio, enquanto leva os olhos a brilhar falando sobre amor.


Enquanto isso, dados do Ministério da Saúde apontam que houve 363 mortes de indígenas em território Yanomami em 2023, o que significa aumento de quase 6% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 343 óbitos. 


A desculpa do governo petista? Acreditem! A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, declarou: “Um ano não foi suficiente pra gente resolver todas as situações”. 


Já o Ministério da Saúde lança a aberração de que houve subnotificação em 2022 e nos anos anteriores relacionada a uma “precarização da estrutura dos serviços e sistemas de saúde indígena dos últimos anos”.


E a falta de segurança aos profissionais de saúde é apresentada para justificar a ausência de assistência em algumas comunidades. Enquanto isso, cerca de 30 mil casos de malária foram registrados no território Yanomami em 2023, um aumento de 4.696 casos desde o último boletim, divulgado em janeiro deste ano. 


Também foram registradas 7.104 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) — mais 1.506 casos desde o último informe. Mais: 26.747 casos de Síndrome Gripal, 6.223 a mais que no último boletim do Ministério da Saúde, e 10.461 casos Doenças Diarreicas Agudas. 


É. 

Autor(a): BZN



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