A Humana Saúde comunicou esta semana o descredenciamento do Hospital Rio Grande, o que surpreendeu ingratamente os usuários.

Pelo ocorrido quarta-feira (25), tomou a decisão sem antes preparar o seu hospital para atender a demanda. O caso gravíssimo ocorreu com um familiar meu.

Minha prima, mãe de uma bebê, chegou ao hospital em estado grave de respiração e dores, quarta (25). Depois de internada, chegou a informação de que ela teria que deixar o hospital porque a Humana não liberou a internação, sob o argumento de que estava no período de carência para internação, e, depois, cobrou R$ 20 mil de caução para colocá-la na UTI.

Entretanto, o contrato diz que a carência para casos de  urgência e internação é de 24 horas, o que há muito já estava cumprido no plano dela. A família foi à Justiça, foi concedida liminar determinando a internação na UTI em caráter de urgência, mas o hospital desobedeceu a ordem entregue pessoalmente pelo oficial de Justiça, alegando que só liberaria com a autorização da Humana, mesmo o oficial afirmando sobre crime de desobediência.

Somente na manhã dessa quinta-feira (26) minha prima foi encaminhada para UTI, em grave quadro de pneumonia bacteriana.

Que Deus livre-a, mas se ela tivesse morrido nesse tempo de espera? Estamos em preces porque ela está em alto risco, e o bebê em casa sem amamentação. Que o juiz tome as providências cabíveis.

Autor(a): BZN