07 ABR 2021
Primeiramente, parabéns a todos os jornalistas que cumprem sua árdua missão de informar com responsabilidade e verdade. Hoje é o dia desse bravo profissional da notícia.
Por outro lado, o cenário e preocupante. Além de mortes que se somam de jornalistas em atividade profissional, por diversos motivos, como retaliação a notícias que desagradam extremos, a covid-19 tem sido outra imensa preocupação.
Dados levantados pela Press Emblem Campaign indicam que o número de jornalistas que sucumbiram à covid-19 se aproxima de 1 mil, em todo o mundo. Triste marca que é possível de ser batida hoje (7).
E o Brasil voltou ao topo da lista de países com mais jornalistas mortos pela doença do novo coronavírus.
Segundo a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), somente em março passado foram 47 óbitos.
Entre janeiro e março foram 86 jornalistas que faleceram, o que representa um índice de 8,6% maior que no mesmo período de 2020.
Os estados com maior número de mortes são Amazonas, Pará e São Paulo, com 19 ocorrências cada, seguido do Rio de Janeiro (15) e Paraná (13).
Em casos por faixa etária, a maioria dos é dos 51 a 70 anos. Ao todo, são 169 óbitos desses profissionais entre abril de 2020 e março de 2021.
De acordo com a Press Emblem, um brasileiro está entre os mais jovens que perderam a vida para os efeitos da doença, aos 26 anos: Taylor Abreu, de Campo Bom, na região metropolitana de Porto Alegre (RS). Nove dias depois morreu a mãe dele, Maria Helena, aos 55 anos.
Valorização
A Press Emblem Campaign cobra que o mundo siga o exemplo do Zimbábue, país africano onde a imprensa foi colocada como prioridade entre os profissionais que estão recebendo a vacina.
Autor(a): Eliana Lima