04 NOV 2020
“Semiárido brasileiro: uma nova fronteira de desenvolvimento tecnológico para o país”. Assim o professor José Anízio Rocha de Araújo, pró-reitor adjunto de Extensão e Cultura da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) encerrou a apresentação feita para os gestores do IFRN que integraram a visita a Mossoró, na quinta-feira, 29 de outubro.
Com foco no Juazeiro Valley, Anízio Rocha fez uma exposição de motivos pelos quais o Instituto Federal do Rio Grande do Norte deveria se juntar à Ufersa na empreitada. Juazeiro Valley é o nome dado ao Parque Tecnológico que aquela universidade planeja implantar em terreno próximo ao Campus Mossoró do IFRN. No espaço, um prédio já ocupa boa parte da entrada do terreno; um enorme juazeiro, plantado na área, inspirou o nome do Parque.
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
“O IFRN e a Ufersa serão membros fundadores desse parque e em condições paritárias de participação. Vamos fazer as articulações de forma cooperativa, inclusive com relação às decisões sobre implantação e funcionamento do Juazeiro Valley. A ideia é que tais decisões sejam partilhadas com a iniciativa privada e entes governamentais, nas futuras parcerias que pretendemos firmar”, disse Samuel Gomes, pró-reitor de Pesquisa e Inovação do IFRN.
Segundo ele, o Parque Tecnológico será um complexo de serviços de base científica e tecnológica, de caráter cooperativo, aglutinando empresas focadas em pesquisa, desenvolvimento e inovação. “O foco é a reunião de ações de empreendedorismo e inovação, promovendo a cultura empresarial, com base na pesquisa científica tecnológica, aproveitando, desta forma, o potencial de conhecimento existente na cidade e, consequentemente, o desenvolvimento regional”, complementou.
Integração
Durante a apresentação de Anízio Rocha, foram listados os objetivos da iniciativa:
Para a professora Ludimilla Oliveira, reitora da Ufersa, é tempo de consolidar o trabalho de excelência desenvolvido pelas duas instituições: “tendo em vista o compromisso com a educação, o desenvolvimento em tecnologia e sobretudo a integração das instituições para impactar ainda mais o nosso compromisso com a sociedade norte-rio-grandense. Então é uma honra receber o professor Josué e sua equipe e, juntos podermos mostrar que dentro em breve nós estaremos aí não só sendo parceiros de alguns convênios, mas dividiremos espaço num Parque Tecnológico, que já é uma realidade”.
Dentro do cronograma de implantação, existe o planejamento de inserir startups, capacitar pessoas, certificar empresas, fomentar novas técnicas de inovação para as escolas agrárias do país e até financiar algumas empresas incubadas, “dentro da ideia de tornar o Semiárido brasileiro uma nova fronteira de desenvolvimento tecnológico do país”, finalizou Samuel.
Fonte: IFRN