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Já ouviu falar em ecossexualidade? Entenda essa forma de ativismo ambiental

22 NOV 2021

Foto: Facebook Annie Sprinkle

Vem ganhando novos adeptos a cada ano essa forma ‘ecossexual’ de envolver-se.


De acordo com pesquisas no Wikipedia, o termo vem do prefixo eco (casa, habitação), que se refere ao ramo da biologia que estuda as relações dos diferentes seres vivos entre si e com o seu ambiente: «a biologia dos ecossistemas» e o desenvolvimento de uma sexualidade saudável.


Explica mais:


O termo ecossexual foi definido pela primeira vez por Annie Sprinkle. 


Em 2008, ela e a parceira Beth Stephens se casaram com a Terra, entre as sequoias de Santa Cruz, na Califórnia. Os mais de 300 convidados vestiam verde.


As duas publicaram o "Manifesto Ecossexual" para alertar que qualquer pessoa pode se identificar como Ecosexual por ser “GLBTQI, heterossexual, assexual e/ou outra identidade sexual".


O termo existe desde o início dos anos 2000, quando começou a aparecer em perfil de sites de namoro. Mas foi em 2008 que ganhou repercussão com o enlace de Sprinkle e Stephens.


Sim! Pessoas atraídas por plantas também podem se denominar botanossexual.


Voltando à ecossexualidade, a socióloga e PHD Jennifer Reed escreveu em sua dissertação sobre ecosexualidade que  essa nova forma de ativismo ambiental  tem atraído pessoas que se identificam como ecosexual.


A escritora e ativista Stefanie Weiss lançou livro em 2010 que reúne sua pesquisa que indica o impacto ambiental prejudicial de materiais usados em preservativos, lubrificantes e outros produtos sexuais.


Disse que sua intenção foi ajudar as pessoas a tornar suas vidas sexuais “mais neutras em carbono e sustentáveis”.


Em novembro de 2016, Sydney, na Austrália, foi palco da oportunidade de se fazer sexo com a Terra, na "ecosexual bathhouse", uma instalação que começou a fazer parte do festival de arte experimental LiveWorks de Sydney.


Membro da Escola de Ciências da Saúde da UNLV (Universidade de Nevada), Amanda Morgan defende que pessoas estão tentando usar produtos sexuais sustentáveis, que gostam de nadar peladas em rios, que “rolam na terra e têm orgasmos", que “transa com árvores ou se masturba embaixo de cachoeiras”.


É isso!


Autor(a): Eliana Lima



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