26 AGO 2023
Ao som do grupo angolano Nguami Maka, na inauguração da Galeria Ovídio de Melo, no Instituto Guimarães Rosa (IGR), em Luanda, a primeira-dama Janja da Silva não resistiu e se jogou no samba, ao seu modo.
Foi seguida pelos esfuziantes ministros Sílvio Almeida (Direitos Humanos) e Anielle Franco (Igualdade Racial). Nísia Trindade (Saúde) ficou mais comedida.
Em tempo
Apesar do presidente Lula (veja no final sua publicação) passar a entender que o instituto é iniciativa do seu governo para a “volta do Brasil à África”, o IGR foi criado pelo governo Bolsonaro, com decreto publicado em abril de 2022 e organização a partir do mês seguinte, sob responsabilidade do Ministério das Relações Exteriores, para a promoção da língua portuguesa e a difusão da cultura brasileira no exterior, como parte das comemorações dos 200 anos de Independência do Brasil.
Em tempo 2
O instituto era chamado Centro Cultural Brasil-Nicarágua (CCBN - Manágua), anterior à organização criada pelo governo Bolsonaro, que manteve as estruturas internacionais existentes, como o português Instituto Camões e o alemão Instituto Goethe. Os centros culturais brasileiros no exterior foram rebatizados com o nome que homenageia o expoente da literatura brasileira, que também foi diplomata, Guimarães Rosa.
Em tempo 3
As informações na página do IGR foram apagadas, conforme foto abaixo.
Pois bem
Assim descreve o Instagram de Lula:
- O Instituto Guimarães Rosa (IGR), em Luanda, é a unidade do Ministério das Relações Exteriores responsável pela diplomacia cultural brasileira. O espaço promove e fortalece as relações entre Brasil e Angola através de cultura e educação, além de gerar oportunidades para jovens e adultos.
- A volta do Brasil à África se fará também pelos caminhos da cultura.
Também na rede de ensinos do Itamaraty
Autor(a): BZN
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