O deputado Janones (Avante-MG) continua usando suas redes sociais para agredir sem medidas Jair Bolsonaro e os mais de 58 milhões de eleitores do ex-presidente.

Em declarações mínimas da soma que se avoluma de Janones, um político de direita já estaria, quem sabe, preso. Vide exemplos como Daniel Silveira.

Pois bem! 

Só para se ter ideia da gravidade dos comentários indecorosos do parlamentar, seguem os seus últimos posts no Instagram:

- Amanhã tiraremos o assassino da vida pública, o próximo passo será tirá-lo de circulação, colocando o na cadeia, para que não mate mais ninguém, já que ele representar um grande perigo pra sociedade. Depois, vamos aprovar o meu PL que criminaliza o bolsonarismo no Brasil, em modo semelhante ao que a Alemanha fez com o nazismo após a segunda guerra mundial. E depois é orar e torcer pelo último ato, o gran finale, que será a condenação à pena máxima no Tribunal Penal Internacional. Eu creio!

- Será pelos familiares de todas as pessoas que ele assassinou durante a pandemia, pelas crianças assediadas sexualmente no episódio do "pintou o clima", pelos tantos jornalista que é humilhou e gritou, como por exemplo quando disse a uma repórter que ela era burra e outra que ele debochou dizendo usava dinheiro do auxílio pra comer gente. Será pelos quilombola que ele chamou de gordos que não produzem nada, pela Maria do Rosário que ele disse não estuprar porque não merecia e ameaçou bater, por todos doentes que ele imitou com falta de ar e por tantos outros que ele humilhou, maltratou e fez mal.

- Em sua primeira entrevista após a inelegibilidade, Bolsonaro acaba de dizer que ele é o primeiro condenado da história por "crime sem corrupção". Todos nós sabemos que o ladrão de 10 dedos é sim corrupto, mas ainda que não fosse, será que o animal acha que corrupção é o único crime do mundo? Assassinato, por exemplo, é um crime autônomo. O crime de ataque ao Estado Democrático de Direito, no qual o ex presidente condenado foi incurso, também. É um jumento mesmo.

- Você nunca saberá do acidente evitado, do assassinato de que você não foi vítima e etc. Talvez hoje, se você tivesse saído 10 minutos mais cedo de casa, teria sofrido um acidente, mas você nunca saberá disso, já que o fato não ocorreu. Assim como você pode até não saber, mas a inelegibilidade de Bolsonaro impedirá o choro de milhares de pessoas pela morte de seus familiares e amigos. Só Deus sabe por quantas mortes esse assassino ainda seria responsável, caso continuasse livre para usar o Estado para matar, como fez durante a pandemia.

Em tempo

Deputado, etc. é a abreviação da locução latina ét cétera, que significa “e outras coisas”. Tem sempre ponto após o t. 

E, tradicionalmente, não é precedido por vírgula. Principalmente: Não se deve usar o conectivo “e” antes de etc.

Fica a dica para não agredir nosso português.

Autor(a): Eliana Lima