Política

Líderes da ALRN dizem que o momento é de sensibilidade em todos os segmentos

06 MAI 2020

Durante a sessão da Assembleia Legislativa de hoje (6), por vidoeconferência, o horário destinado às lideranças deu ênfase ao momento de dificuldades diante da pandemia.

Consideraram que exige sensibilidade de todos. 

Dr. Bernardo (Avante) voltou a relatar preocupação com a situação da rede pública de saúde em Mossoró:

- Tenho ficado atento em relação à Covid-19 em Mossoró e na região e ontem, preocupado com a não abertura até agora dos outros dez leitos do Tarcísio Maia, me informei sobre a real situação e o Estado está tentando uma solução para os três leitos que foram interditados.

Informou que três leitos estão interditados devido à falta de um medicamento fundamental que funciona como sedativo dos pacientes da covid-19 que precisam ficar na UTI. “Esse produto não tem no Estado e a Sesap está tentando resolver essa situação.

Alertou para a gravidade do momento e da necessidade de “despolitizar e ouvir os dois lados”.

O deputado Coronel Azevedo (PSC) chamou a atenção para amorte de um parceinte por covid-19 em Ipanguaçu por falta de vaga na UTI. “A reportagem diz que ela passou mais de 24 horas aguardando uma transferência que não aconteceu essa é a minha preocupação.

Sobre o anúncio da implantação de leitos no Hospital da Polícia, em Natal, e no Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, Getúlio Rêgo (DEM) falou em preocupação se para essas unidades o governo disponibilizará a quantidade suficiente de profissionais de saúde. “Temos conhecimento que os leitos interditados foram por falta de insumos, mas também de recursos humanos, então o planejamento está falho”, alertou.

E atentou para a gravidade da doença:

- A doença é perigosa, já tivemos informações dos intensivistas de que o percentual de óbitos para entubados de até 50 anos é de 50%, e para os pacientes com mais idade é ainda mais alto.

Comércio informal

Sandro Pimentel (PSOL) destacou a recente apreensão de mercadorias sem nota fiscal e fez um apelo para que o governo libere os produtos sem cobrar a multa estipulada em cerca de R$ 10 mil, diante da situação financeira de quem atua neste ramo estar incerta e delicada. 

Disse:

- Dado o momento da pandemia, as pessoas que sobrevivem do comércio informal estão desesperadas, elas não têm condições de pagar a multa, nem também perder dinheiro, então faço um apelo para que haja uma flexibilização a fim de que estes pequenos comerciantes tenham acesso aos produtos que compraram e não percam o seu dinheiro.

Autor(a): Eliana Lima



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