16 SET 2023
Em sua fala na reunião do G77, neste sábado (16), que acontece na capital cubana, Havana, o presidente Lula da Silva (PT) afirmou que a ditadura de “Cuba tem sido defensora de uma governança global mais justa. E até hoje é vítima de um embargo econômico ilegal".
Disse que o “Brasil é contra qualquer medida coercitiva de caráter unilateral” e que rechaça “a inclusão de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo”.
Considerou que o “G77 foi fundamental para expor as anomalias do comércio global e para defender a construção de uma Nova Ordem Econômica Internacional“. E conclamou uma “visão comum entre si”.
Bradou que o mundo vive à “luz da Quarta Revolução Industrial” e que o G77 não pode se deixar moldar a “um punhado de economias ricas, reeditando a relação de dependência entre centro e periferia”.
Ecoou que as “inovações possuem efeitos colaterais ameaçadores” e defendeu a regulação das redes sociais: "O projeto de diretrizes globais para regulamentação de plataformas digitais, da Unesco, equilibra a liberdade de expressão e o acesso à informação com a necessidade de coibir a disseminação de conteúdos que contrariam a lei, ou ameaçam a democracia e os direitos humanos".
Continua: “Corremos riscos que vão da perda de privacidade ao uso de armas autônomas, passando pelo viés racista de muitos algoritmos”.
Autor(a): BZN