Durante a abertura do Foro de São Paulo, organização dos líderes da esquerda na América Latina, nessa quinta (29), em Brasília, o presidente Lula da Silva declarou que ser chamado de comunista é “orgulho”.

Disse que ofensa é ser chamado, pela “extrema-direita”, de terrorista, neofascista, nazista.

Na campanha eleitoral, o TSE proibiu, por exemplo, a associação de Lula aos ditadores Daniel Ortega (Nicarágua) e Maduro.

Pois bem

Lula esquece, ou não sabe, por exemplo, que na Guerra Civil Espanhola, em 1939, também denominada A Cruzada pelos nacionalistas, o ditador Francisco Franco, que tinha inspirações fascistas, recebeu apoio dos líderes da Alemanha nazista e da Itália fascista para aniquilar os anarquistas, que, ao contrário dos nacionalistas, buscavam a liberdade sem denominação de poderes.

A história conta que o comunismo/socialismo matou mais de 110 milhões de pessoas no mundo. O que representa dois terços do total de vítimas provocadas no século 20 por todos os regimes ditatoriais, de acordo com publicação do jornal russo Izvestia nos anos 90, em espaço dedicado ao 80º aniversário da Revolução Russa, com base em pesquisas realizadas por cientistas independentes da Suécia e dos Estados Unidos.

A ex-União Soviética, durante o comunismo (ditadura do proletariado), foi o país que mais fez de vítimas, superando 62 milhões de mortos entre 1917 e 1987. 

Em seguida está a China comunista, com 35 milhões de vidas assassinadas entre 1949 e 1987.

A pesquisa aponta o soviético Joseph Stálin como o maior assassino: seu regime teria matado 42,6 milhões de pessoas. 

Stálin, diga-se, é ídolo da esquerda no Brasil, que não se envergonha de sempre render homenagem ao sanguinário. O soviético foi responsável por milhões de mortes por fome na Ucrânia, o que a história, não contada nos bancos escolares, chama de Holodomor, em razão da política econômica de Stalin entre 1931 e 1933. Holodomor é palavra ucraniana que quer dizer “deixar morrer de fome”, “morrer de inanição”. Matou mais que o nazismo de Hitler.

A esquerda brasileira também louva ditadores como o cubano Fidel Castro, os venezuelanos Hugo Chávez e Nicolás Maduro. E o guerrilheiro Che Guevara, declarado homofóbico e racista. Só para citar alguns exemplos.

É. Deve ser muito orgulho mesmo para tiranos serem chamados de comunistas.

Autor(a): Eliana Lima