Presidente da Venezuela, o ditador Nicolás Maduro aterrissou em Brasília na noite desse domingo (28), para visita oficial ao presidente Lula e para participar do Unasul - Brasil à União de Nações Sul-Americanas, bloco criado, principalmente, pela esquerda latino-americana. 

Quem lembra de outubro de 2022, quando o ministro Paulo de Tarso Sanseverino (TSE) determinou a remoção, em 24 horas, de publicações que associavam Lula aos ditadores Maduro e Daniel Ortega, da Nicarágua?

Na liminar, se as redes sociais não suspendessem os posts, que a imprensa corroborou “desinformativos”, pagariam multa diária de R$ 10 mil.

O ministro atendeu a pedido em ação apresentada pela campanha de Lula. O magistrado entendeu que a “mensagem contida na propaganda impugnada de que nos tempos do PT o Brasil ‘foi assaltado’, era ‘governado por ladrões’ e ‘o PT de Lula e Dilma já roubou demais’, e também relativamente à associação do candidato Lula a Daniel Ortega, da Nicarágua, há plausibilidade da tese de que a propaganda é ilícita”.

E que “foram ultrapassados os limites da liberdade de expressão, porquanto se trata de publicidade que não observa normas constitucionais e legais”.

Em tempo

Em março de 2020, o governo dos Estados Unidos apresentou acusação criminal contra Maduro por tráfico internacional de drogas. 

Oferece, até hoje, recompensa de 15 milhões de dólares por informações sobre o presidente venezuelano e outra de 10 milhões de dólares por dados que levem à detenção dos demais dirigentes chavistas. 

Autor(a): Eliana Lima