20 JUL 2024
Depois de muita cobrança, após a declaração do diretor Maduro de que haverá banho de sangue na Venezuela se ele perder as eleições, o presidente Lula da Silva se pronunciou. Apoio ao companheiro.
Durante evento em São José dos Campos (SP), nessa sexta-feira (19), bradou: “O Brasil tem que gostar de todo mundo. Por que eu vou querer brigar com a Venezuela? Nicarágua? Argentina? Eles que elejam os presidentes que quiserem. O que me interessa é a relação de Estado para Estado”.
Pior!
Brasil não assina declaração de países contra perseguição nas eleições na Venezuela.
O documento, assinados pela Argentina, Costa Rica, Guatemala, Paraguai e Uruguai, nessa sexta, exige do governo da Venezuela o “o fim imediato do assédio e da perseguição e repressão contra ativistas políticos e sociais da oposição, bem como a libertação de todos os presos políticos”.
E solicitam ao governo de Nicolás Maduro “a emissão de salvos-condutos” para os seis opositores refugiados desde abril na embaixada da Argentina na Venezuela.
Também expressaram preocupação com as eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela, quando o atual presidente vai enfrentar Edmundo González Urrutia, apoiado pela líder opositora María Corina Machado, que era favorita nas pesquisas, mas foi inabilitada.
O comunicado oficial foi divulgado um dia após Maduro ter chamado o presidente da Argentina, Javier Milei, de “maldito”, acusando-o, também, de querer “sabotar” as eleições na Venezuela.
O governo argentino não demorou a responder: “O que possa dizer Maduro, um ditador, um imbecil como Maduro, não deixam de ser palavras de um ditador. Preocupa-nos o povo venezuelano, que não haja democracia na Venezuela, em virtude do que possa ocorrer nas próximas eleições”, disse o porta-voz de Milei, Manuel Adorni, ontem .
María Corina denunciou na quarta-feira a prisão do seu chefe de segurança, que se somou às detenções, relatadas no domingo, de nove pessoas em quatro estados do país, de acordo com a equipe de campanha da oposição.
Autor(a): BZN