Política

Lula: ombros para o povo que sofre tragédias, oba-oba para receber aplausos sob a égide de obras para o povo

19 DEZ 2023

Enquanto Maceió (AL) vive a angústia iminência de colapso de bairros devido minas da Braskem, e o Sul continua somando sofrimento por causa de chuvas e tempestades que castigam, Lula viaja a estados onde têm interesses nas próximas eleições fazer ‘entregas’ de obras.


Nesta terça (19), aterrissou na capital do Amapá, terra do seu líder no Congresso, o irrequieto Randolfe Rodrigues, que sempre tem convites para as faustosas viagens internacionais, para a festiva solenidade de entrega de casas.


Ocasião em que o fiel parlamentar revelou que deixará a REDE de Marina Silva e se filiará ao PT do seu ídolo: “Eu lhe respondo em primeira mão, para o senhor e para todos que estão ouvindo, o meu partido é o partido de Lula. Eu estarei no partido de Lula, aonde o partido de Lula estiver”.


No fim de semana, Lula foi a São Paulo levar louros, em nome de benefícios para sem-teto e sem-terra, a seu candidato a prefeito da capital paulista, Boulos, faceiro no palanque.


Pois é


Em novembro, a imprensa noticiou que Lula visitaria Rio Grande do Sul e Santa Catarina, estados não governados por seus parceiros, castigados por tempestades, onde, apenas em novembro, morreram ao menos sete pessoas. Mas, não foi.


Em setembro, mais de 50 pessoas morreram no RS em razão de enchentes causadas por ciclone extratropical.


Pois bem


A última vez que Lula esteve em Maceió foi em campanha, no dia 17 de junho de 2022, onde prometeu: “Quando um homem ou uma mulher tem uma causa, eles têm uma motivação. Eu quero voltar porque tenho certeza, a fé que tenho em Deus que, em quatro anos, a gente vai fazer o povo brasileiro voltar a ser feliz outra vez. Vamos fazer a economia voltar a crescer, gerar emprego formal. O povo trabalhador tem direito a carteira assinada, com férias, descanso semanal remunerado, segurança social. É o que falta nesse país”.


Garantiu que o compromisso de seu projeto é com o povo mais humilde, historicamente ignorado pela classe rica. “Quero provar outra vez, quero fazer em quatro anos o que a elite brasileira não fez em 400”.


É.



Autor(a): BZN



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