06 DEZ 2024
O aumento da judicialização da saúde suplementar no Brasil é uma realidade. Entre dirigentes e cooperados de planos de saúde, a preocupação está no excesso de ações na área, com impacto econômico-financeiro das decisões para as operadoras.
Nessa quinta-feira (5), o tema foi discutido, em Natal, durante seminário que contou com a participação de dirigentes e representantes de planos de saúde, magistrados, advogados, médicos, entre outros profissionais interessados. O evento foi promovido pelo Instituto Luiz Mário Moutinho, com apoio da Unimed, CNSaude, Esmarn e Amarn.
“A ideia é trabalhar de forma mais transparente para prevenir o ajuizamento de novas ações relativas à saúde suplementar e decisões que possam comprometer a saúde financeira das operadoras, dificultando também a prestação da saúde privada”, avalia Márcio Rêgo, ortopedista, gestor em Saúde e coordenador do Conselho Fiscal da Unimed Natal.
Ele acrescentou que neste sentido é importante que as decisões sejam embasadas, se possível, em pareceres técnicos e em resoluções técnicas da Anvisa.
“Defendemos uma melhor compreensão por parte de toda sociedade envolvida na questão da saúde, para prevenir que excessos ou decisões pouco embasadas possam prejudicar a grande massa de consumidores dos planos de saúde”, reforçou Rêgo.
Autor(a): BZN