Política

Militância contra desenvolvimento em Pipa agora revela o real alvo das artimanhas: multipropriedade

24 OUT 2023

Foto: Reprodução vídeo da vereadora-franjinha festejando o embargo

Sou muito ingênua.

E eu que pensava que a defesa da patota contra o desenvolvimento em Pipa fosse mesmo proteger a natureza.

Vendo o vídeo (abaixo) postado nas redes sociais do grupo chamado ‘Todos pela Pipa’, veio-me a dúvida: o tema agora mudou?

A máscara está caindo?

A turma agora levanta o real motivo dos protestos: multipropriedade, sistema em que um imóvel tem seu usufruto dividido em partes de tempo e cada dono tem o direito de utilizá-lo de acordo como descrito no contrato.

E o que danado isso tem a ver com meio-ambiente? Como eles sempre têm uma narrativa.

Ora, pois. Trata-se de um sistema que será a salvação do mercado imobiliário, do setor de férias. 

Explica um especialista ao BZN: “Esse mercado de multipropriedades é muito importante para o Nordeste e seus destinos. Imagine que os compradores estarão nos seus imóveis durante todo ano, isso movimenta a economia das cidades, inclusive na baixa estação. Claro que, como em todos segmentos, há picaretas, mas cabe ao comprador analisar antes de comprar”.

A propósito…o que tem a ver a saída de Leon Aguiar da direção-geral do Idema, órgão que licenciou o empreendimento no Chapadão de Pipa por atender todas as exigências ambientais? 

Sabe-se que é forte a pressão da patota pra meter o bedelho na seriedade ambiental. 

E o próprio Idema embargou a obra. Acreditem. Até a vereadora-franjinha Brisa Bracchi, do PT de Natal, festejou em vídeo, postado no Instagram da patota, o embargo duvidoso.

E vejam a legenda do vídeo:

- Quando falamos em "meio ambiente", nos referimos não só ao nosso entorno natural, mas também ao ambiente jurídico e econômico. 

Os empreendimentos multipropriedades ou time-sharing, muitas vezes, são mascarados de oportunidades encantadoras, prometendo semanas em paraísos terrestres.

No entanto, por trás dessas promessas, podem se esconder práticas obscuras, como pirâmides financeiras, que são esquemas fraudulentos e ilegais. 

A história de Jean nos mostra essa realidade cruel: um investimento que parecia um sonho se revelou um pesadelo de enganos e armadilhas legais. 

Estes esquemas não só afetam individualmente os investidores, mas também têm um impacto negativo no nosso ambiente econômico e legal. 

Estejamos conscientes e informados para proteger o nosso ambiente em todas as suas formas. 

Ao considerar investir em empreendimentos como multipropriedades, busque compreender completamente os riscos, incluindo a possibilidade de estar frente a frente com uma pirâmide financeira. 

Faça escolhas informadas para proteger seu investimento e nosso mundo! 


Autor(a): BZN



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