Esportes

Morre o gigante Erandy Montenegro, o cigano da bola, aos 77 anos

07 DEZ 2023

Paraibano de Bananeiras que escolheu Natal para morar, Erandy Montenegro, um dos maiores técnicos de futebol do Rio Grande do Norte, partiu nesta quinta-feira (7). Lutava contra um câncer.


No mundo da bola, ficou conhecido como o competente treinador Erandy. Começou a vitoriosa carreira no futebol nas categorias de base do Campinense Clube, como atacante.


Passou a ser o cigano da bola, como define o cronista Serpa di Lorenzo no livro Causos e Lendas do nosso Futebol.


Nas páginas, conta sobre a extensa e gloriosa trajetória de Erandy, por vários clubes do Brasil e do exterior. 


Entre os muitos clubes, vestiu a camisa do Regatas Vasco da Gama (Rio), Futebol Clube do Porto (Portugal), cearenses do Fortaleza Esporte Clube, Ceará Sporting Club e o Ferroviário Atlético Clube.


Foi técnico do Ferroviário Atlético Clube, Fortaleza Esporte Clube, Ceará Sporting Club, Associação Desportiva Recreativa Cultural Icasa, da cidade de Juazeiro do Norte; Associação Desportiva Limoeiro Futebol Clube, da cidade de Limoeiro do Norte, todas equipes cearenses.


No RN, treinou os jogadores dos seguintes times:


- Desportiva Potiguar, Esporte Clube Baraúnas, ABC, América, Alecrim e Potiguar de Currais Novos.


Passou pelos Campinense Clube, Botafogo e Treze Futebol Clube, equipes paraibanas; Central Sport Clube e Santa Cruz Futebol Clube, equipes pernambucanas; Confiança, de Sergipe; Sampaio Corrêa, Maranhão; CSA Centro Sportivo Alagoano, CRB Clube de Regatas Brasil, ASA Associação Sportiva Arapiraquense e Ipanema Atlético Clube, equipes alagoanas. Foi campeão no Treze, Botafogo, Santa Cruz, CSA, ABC e América.


Em 1984, Erandy foi o treinador do Botafogo na “excursão ao continente europeu, quando o alvinegro da estrela vermelha fez excelente campanha no velho mundo, enfrentando equipes tradicionais como o Estrela Vermelha, da Iugoslávia; o Panathinaikos, da Grécia e o Dínamo de Zagred. Foram dez jogos, venceu quatro, empatou três e foi derrotado em três partidas”, conta Di Serpa.


Na aposentadoria , Erandy não perdia “uma oportunidade de assistir uma palestra, de participar de curso de aperfeiçoamento e atualização no futebol. Ele também lembra com muita saudade da sua época de jogador e treinador, quando a estrutura física e a logística eram bem inferior à atual, porém o futebol era jogado para frente e a arte prevalecia”.


“Para nós torcedores, cronistas e desportistas paraibanos, ficou a certeza de que o senhor ERANDY PEREIRA MONTENEGRO, o popular “ ERANDY” escreveu o seu nome, com tintas douradas e perpétuas na brilhante história do futebol paraibano”, descreve Serpa Di Lorenzo



Autor(a): BZN



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