Política

MP recomenda protocolos para vacinação no RN

20 JAN 2021

Foto: Carregamento de doses da Coronavac que chegou ao RN - Foto: Elisa Elsie

O Ministério Público do RN iniciou a emissão de recomendações para os municípios potiguares em torno da vacinação contra covid-19, para que “ocorra sem problemas e seguindo todas as normativas que regem a ação”.

Já receberam os municípios de Rio do Fogo, Touros, Upanema, Currais Novos, Lagoa Nova, Cerro Corá, Parnamirim, Encanto, Rafael Fernandes, Francisco Dantas, Riacho de Santana, São Francisco do Oeste e São Miguel do Gostoso.

Assim, cada “deve organizar suporte logístico para retirada das vacinas nas centrais regionais ou estadual, a depender do fluxo estabelecido, bem como distribuição oportuna dos imunobiológicos a todos os postos de vacinação. Para fazer esse transporte, é preferencial que o veículo seja refrigerado e equipado com caixas térmicas devidamente ambientadas com bobinas de gelo reutilizáveis e com controle de temperatura por meio de termômetro acoplado”.

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A partir disso, será preciso identificar o quantitativo e as condições de funcionamento das salas de vacina e postos de vacinação existentes em seu território, procedendo com a devida atualização das unidades no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

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Os Municípios devem também disponibilizar “caixas térmicas em condições de uso para as salas de vacina, as ações extramuros das unidades de saúde, e o transporte das vacinas das centrais regionais ao município; e câmaras frias ou geladeiras domésticas na central municipal de rede de frio para situações de necessidade de remanejamento de imunobiológicos por problemas técnicos em outros equipamentos”.

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Verificar a quantidade de profissionais de saúde disponíveis para realização da vacinação; estruturar as equipes de saúde da família (para realização de mapeamento da população, por área, que se enquadra nos grupos prioritários, assim como para a organização de estratégias de busca ativa e monitoramento); e afixar avisos nos serviços de saúde e dependências da Secretaria Municipal de Saúde sobre como se dará o processo de vacinação são outras medidas elencadas na recomendação ministerial.

Imunização 

Devem ter prioridade “os profissionais de saúde e idosos institucionalizados nas próprias unidades a que estão vinculados, a fim de evitar deslocamentos até as salas de vacinas”.

O documento também orienta sobre manutenção das salas de vacinas, tais como: disponibilidade de câmaras frias ou geladeiras domésticas em plenas condições de funcionamento, para que não haja oscilação de energia diferente da faixa recomendada de +2ºC a +8ºC; rotina de higienização padronizada; fluxo estabelecido para descarte de resíduos; condições estruturais de funcionamento de acordo com as normas sanitárias (que vão desde tomadas em quantitativo equivalente aos equipamentos existentes, garantindo o não uso de extensões; passando por termômetros para atender a todas as câmaras frias/geladeiras e caixas térmicas, bem como quantitativo reserva; à caixas de descarte de materiais pérfuro cortantes; assim como fornecimento de álcool, luvas e algodão; água, sabonete, papel toalha, lixeiras com pedal e sacos plásticos; condicionadores de ar em plenas condições de funcionamento 24 horas por dia; e computadores com acesso a internet).

Cabe também “dar atenção especial ao controle de estoque e ao sistema de informação RN + Vacina, priorizando a informatização de todas as salas de vacinas;  cadastrando todos os profissionais que estarão envolvidos no processo de vacinação, além de capacitá-los para a utilização do sistema”, entre outras.

Autor(a): Eliana Lima



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