A promotora do Ministério Público da Bahia (MPBA) de plantão reformulou sua decisão sobre a liberdade de Wendel Lagartixa e pediu a prisão preventiva do PM da reserva potiguar. O juiz de plantão acatou e determinou a detenção.

O MPBA teve como base informações do apresentadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte de que Wendel é “perigoso e envolvido em atividades criminosas graves, incluindo homicídios e suspeitas de liderança em grupos de extermínio”, dados que sustentam a argumentação de que sua prisão é necessária para proteger a ordem pública, considera o MPRN.

O magistrado alegou que na decisão anterior “não adentrou ao mérito da questão (liberdade x preventiva)”, e, após a análise diante do exposto pelo MPBA” converteu o flagrante em preventiva até que se apresente “elemento concreto a justificar o periculum libertatis inerente à liberdade do acusado”.

Destaca, conforme relatado pelo MP, que Lagartixa tem três “processos de execução penal em vigor”, entendendo que ele “poderá tornar a delinquir, se posto em liberdade”.

Afirma que “não decide de acordo com conveniências, havendo notícias, inclusive de blogs, de que o ora flagranteado seria perseguido por predileção a candidato A ou B”.

Assim, o PM continua preso na Bahia.

Autor(a): BZN