12 OUT 2023
No mês em que se comemora 35 anos da Constituição Federal do Brasil, documento que rege os direitos fundamentais dos cidadãos, um projeto realizado no Rio Grande do Norte chama a atenção ao levar conhecimentos para crianças e adolescentes da rede pública de ensino.
Durante as ações do ‘Educa Mais’, os jovens aprendem sobre seus direitos e deveres como instrumento de emancipação e exercício da cidadania. A iniciativa é engajada por estudantes de Direito, Jornalismo e Cinema da Universidade Potiguar (UnP), Campus Natal, que desbravam o Estado para facilitar a consolidação de conceitos básicos da área a partir de um aprendizado mútuo focado em oficinas e palestras.
"O conhecimento teórico adquirido na universidade contrasta com a realidade brasileira nas escolas públicas. Através do projeto, estou continuamente desenvolvendo habilidades para ser um profissional que busca compreender as pessoas e suas realidades, que consegue compartilhar o conhecimento e colocá-lo em prática. O Educa Mais possibilita a transformação através da educação, de todas as pessoas que participam do projeto", diz o futuro bacharel em Direito, Pedro Lucas Silva.
O projeto de extensão Educa Mais existe desde 2021 e já impactou cerca de dois mil estudantes. Recentemente, a comunidade do Amarelão, zona rural de João Câmara, distante cerca de 81 quilômetros da capital, foi atendida com uma vasta programação na Escola Estadual Indígena Professor Francisco Silva do Nascimento.
“Isso não apenas demonstra um compromisso com a educação inclusiva, mas também reconhece que o conhecimento é um direito fundamental que deve estar ao alcance de todos os membros da sociedade, independente da sua faixa etária”, reflete a coordenadora do projeto e professora de Direito, Ana Marília Dutra.
Sob essa perspectiva, os universitários enriquecem suas próprias habilidades e capacitam os jovens a compreenderem e reivindicarem seus direitos de forma ativa. “Isso é um exemplo inspirador de como a educação pode ser usada como uma ferramenta para promover a igualdade e o empoderamento”, ressalta a professora.
Autor(a): BZN